Potencial catalisador para as atividades relacionadas ao lazer, aos negócios e ao esporte, este será um equipamento com tratamento acústico, que poderá sediar eventos culturais, shows, atividades comunitárias e competições esportivas diversas, nacionais e internacionais. No modo show, a arena terá capacidade para mais de 12 mil pessoas e, no modo esporte, para até 7500. “A cidade hoje carece de um grande equipamento como esse, desde a demolição do Balbininho não temos uma grande arena esportiva”, destacou o prefeito Bruno Reis.
A construção do equipamento poliesportivo será um investimento da prefeitura e integrará o Parque dos Ventos, este que contará também com outras áreas de vocação esportiva, de lazer, hospitalidade, alimentos e bebidas, integrando, inclusive, a Arena Daniela Mercury. O novo projeto do Parque dos Ventos será objeto de possível concessão à iniciativa privada que visa a implantação destes atrativos, além de sua operação e manutenção, assim como já acontece com o Centro de Convenções de Salvador.
“É importante dizer que concessão é a materialização de uma iniciativa pública, da prefeitura, em um equipamento da cidade. Então, é uma oportunidade para que as vantagens e expertises do privado sejam aproveitadas em benefício público”, explica Marcos Lessa, diretor-presidente da SalvadorPAR, que completa: “Ao parceiro privado caberá suportar os riscos, realizar os investimentos necessários, a manutenção e toda a operação. À prefeitura, cabe a gestão e fiscalização de um contrato com performance definida, otimizando seu tempo e recurso, focando no benefício público com a geração de emprego e renda através do desenvolvimento da hotelaria, transporte, turismo de lazer e negócios proporcionados pelo projeto”.
Atualmente, o projeto conceitual está em aprovação e estão sendo realizadas sondagens, estudos topográficos e projetos complementares estão sendo desenvolvidos. A previsão é que até o fim do ano a Prefeitura publique o edital de licitação das obras.